quinta-feira, 25 de outubro de 2012





           NADA SER SER O NADA
           Ser agora
           Estar aqui
           Nada ser   
           Ser o nada
           Infinito silêncio
           Sons que não soam
           Acariciam como sopro
           Ondas de circuitos neurais
           Cores, feixes de cores
           Pensamentos que vagam
           Se vão, de – vagar
           Quando você acordar
            Não se lembrará de nada
            Porque nada há
            Nada houve
            O fim do mundo?
            Se o mundo não tem
             Ou teve começo
             Como haverá de ter fim?

sábado, 6 de outubro de 2012

NAMORANDO UM PASSARINHO





NAMORANDO UM PASSARINHO
  Estou grávida de amor
 Namorando um passarinho
E quando ouço um belo chorinho
Minha alma vai passear nas asas do desejo
Já não vejo distância ou tempo
Só a vontade de voar
Passarinho, passarinho!
Tu que vais e voltas de todo lugar
Atende à minha prece
Ajuda-me a caminhar
Venha cantar um som verde
De cachoeiras e matas
De cores, árvores
Oceanos, pranas
Em meu peito respirar
Até quando
Eu não mais precisar