quinta-feira, 23 de agosto de 2012





       INÉRCIA
Vazio, vagas vibrações
Vácuo preenchendo de nada a imensidão
Em vão, procuro razão
 Para fazer vibrar as cordas da emoção
Nada, nem um sinal
A vida parece pairar como um vento morno
Sem forma, sem contorno
Entre o céu e a terra
Uma energia parada
Impregnada no corpo a preguiça
Respiro devagar, dolorosamente
Com a mente cheia desse nada
Que não move, nem tranqüiliza
Nem sol, nem brisa
Nada é igual ou diferente
Inércia


Nenhum comentário:

Postar um comentário