INÉRCIA
Vazio, vagas
vibrações
Vácuo preenchendo
de nada a imensidão
Em vão,
procuro razão
Para fazer vibrar as cordas da emoção
Nada, nem um
sinal
A vida
parece pairar como um vento morno
Sem forma,
sem contorno
Entre o céu
e a terra
Uma energia
parada
Impregnada no
corpo a preguiça
Respiro devagar,
dolorosamente
Com a mente cheia
desse nada
Que não
move, nem tranqüiliza
Nem sol, nem
brisa
Nada é igual
ou diferente
Inércia
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