quinta-feira, 2 de maio de 2013



VERDADE

Tateava no escuro, perseguindo a luz
Às cegas busquei-te na noite da alma
Você presenteou-me com a escuridão
No seu livrinho, eu não cabia
Na sua escola, não tive aprovação
Lembro-me de ter um pásssaro ferido
Guardado no peito
Você me algemou
Atou-me a uma camisa de força
Não me viu
Não me sentiu
Não enxergou a grandeza
Da dor dos que buscam
Não a encontrou
Em sua cartilha de erudição
Quis mostrar-me a realidade refletida
No fundo da caverna
Eu tinha visões
 De outros mundos
Lá fora, longe de suas teorias
Você não queria
Ninguém quis 
Sinto alegria ao perceber
Que agora é você
Que não mais cabe
Na minha verdade

Nenhum comentário:

Postar um comentário